Eric Julian Vieira

Eric é um eterno apaixonado por rodeio, onde pelos anos de sua convivência neste maravilhoso esporte ele viu uma grande oportunidade a ele de transmitir ao público todas as informações que ocorrem dentro de uma arena. Assim ele começou o seu trabalho como Comentarista através de seu conhecimento e facilidade de transmitir ao público de maneira simples e eficaz tudo que acontece antes e depois de uma montaria. Agora ele vem inovando novamente fazendo o serviço de Assessoria aonde ele é inteiramente responsável por auxiliar a comissão organizadora ou empresa contratante com os seguintes serviços: inscrição de competidores, seguros de vida, sorteios e resultados parciais e finais do evento e também aberturas especializadas.

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Coluna do Jornal Porteira Country do mês de Outubro com a participação da jornalista Luciana Omena



Olá amigos do Porteira, sei que Barretos já passou faz um tempo, mas um fato ocorrido lá mexeu com todo o mundo do rodeio e ainda repercute na imprensa nacional. Nas redes sociais, o assunto ainda é amplamente discutido, com 99% dos amantes do rodeio defendendo a causa e alguns ‘pseudo’ defensores dos animais tentando colocar suas justificativas. Pensei muito antes de resolver falar disso aqui na coluna e a vontade de dividir a minha opinião com vocês foi maior que qualquer polêmica que possa vir a surgir.

Para quem não ficou sabendo, um bezerro precisou ser sacrificado após a prova do Bulldog, ocorrida na 56ª Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, na noite de 19 de agosto. O bezerro caiu e ficou imóvel na arena ao ser derrubado pelo buldogueiro César Brosco. Como não se levantava após a queda, o animal foi carregado na carroceria de um veículo. Essa cena chocou a todos e pareceu muito pior do que na verdade é.
No dia a dia das fazendas, haras e centros de treinamento, acidentes com animais acontecem todo o tempo. O fato acima foi pura fatalidade e, infelizmente, aconteceu no maior rodeio de América Latina, com arena lotada e toda imprensa (nacional, regional e segmentada) presente. Desde então, muitos absurdos estão sendo falados e noticiados. Pessoas, sem nenhuma noção, dando depoimentos exaltados e sem fundamento.
Eu vivo de muito perto a modalidade Bulldog e o César é meu amigo. Um dos melhores competidores dessa modalidade no Brasil, que tem técnica apurada e mais de dez anos de experiência. Conheço também a preocupação dele com o bem-estar dos animais. Ele passa por um momento difícil, pois não é assassino, como dizem por ai, e tem família, esposa, filhos pequenos, e trabalha com a população.
            De quem é a responsabilidade, afinal, por essa fatalidade? O competidor realizou uma manobra inapropriada da modalidade e prejudicou o animal? Se ele fez isso, porque o juiz validou o tempo dele? O bezerro tinha condições de estar na competição, era de uma boiada selecionada, havia sido treinado? O buldogueiro foi ingênuo nas entrevistas que deu? A mídia tratou o assunto de forma sensacionalista, sem falar a verdade e prejudicou ainda mais o caso?
É preciso lembrar que estamos falando de uma entidade idônea, que faz muito pelo rodeio no Brasil há mais de 50 anos, que é Os Independentes, promotores da Festa do Peão, e de um dos melhores competidores do Brasil, ganhador de inúmeros títulos importantes, com experiência de sobra.
            Falar por falar, todo mundo quer. Dizer o que pensa, sem conhecer o assunto, também é muito fácil. Quero ver o povo se colocar na pele do competidor e por um minuto se imaginar passando pelo que ele passou. O rodeio não tem que acabar, assim como a Formula 1 não acabou após a morte do Senna. Milhares de empregos diretos e indiretos são gerados ao longo das 1800 festas do peão espalhadas pelo Brasil. Rodeio é uma indústria poderosa, que move muito dinheiro em torno dessa grande paixão. Gente, vamos ser razoáveis e ter bom-senso!


Fonte: Jornalista Luciana Omena

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